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Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Passo-me com o Facebook

De todas as redes sociais em que tenho conta aquela que mais me irrita é sem dúvida o facebook. Ou é de mim, que não sou muito boa utilizadora, ou o mal é mesmo da rede social, que de tempos a tempos buga. Estou à meia hora a tentar utilizar o facebook como página. Procuro no centro de ajuda, googlo (posso fazer do google um verbo?) tudo e mais alguma coisa e nenhuma solução à vista. Mas, como acho que o mal é geral, a única hipótese é esperar por uma resolução da entidade. Ó coisinha para me frustrar. Nunca fomos BFF`s, e é por coisinhas destas que lhe tenho um odiozinho de estimação.

Portugal pode não estar em festa mas eu estou

É simplesmente a melhor notícia de sempre, o PORTUGAL EM FESTA foi CANCELADO, iiiupiiiii.

 

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Ó querida SIC, eu sabia que era fixe. Cortamos relações durante estes longos anos em que andaste a torturar pobres velhinhos com aqueles estridentes sons semelhantes a música, de ditos cantores, sem talento nem para playback, cujos trajes das meninas do coro e bailarinas parecem os das meninas da vida. Sem falar para o pecado que é dar nozes a quem não tem dentes, andar aí a mostrar os doces, enchidos, presuntos e leitões, a quem não pode nem cheirar sem que vá parar ao hospital, deviam era oferecer planos de saúde.

 

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Sei que os portugueses de bom censo, ao Domingo à tarde, correm todos para os canais a cabo, Netflix ou pirataria. Mas esses tempos acabaram, as tardes de cinema estão de volta à SIC. Com sorte a TVI segue o exemplo e acaba-se este degredo para o qual já não tenho pachorra.

 

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E só uma observação, porque é que estes programas da SIC, TVI, RTP, têm no nome "Portugal", tanto patriotismo é desnecessário, trata-se apenas de um programa de aborrecimento entretenimento.

 

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 O último programa será a 1 de Maio e já vai tarde.

 

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 Agora sim estamos juntos.

 

#PrayforBrussels

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 O estado islâmico está a travar uma guerra silenciosa contra o mundo livre e não há nada que possamos fazer para nos salvaguardarmos. Ainda há menos de cinco meses o mundo assistia ao horror em Paris, agora em Bruxelas. Ainda estou em choque. De nada vale formular teorias, ideias, pensamentos, o acto de matar indiscriminadamente, a frio é demasiado inconcebível para a maior parte da população, não adianta racionalizar. O "porquê?" é uma pergunta retórica.

Será que de cada vez que nos virmos no meio de multidões estaremos com o alvo nas costas, seremos mais uma unidade a acrescentar a um número, em vez de seres humanos com valor individual. Não poderemos sequer sair à rua sem temer pela vida. O mundo de hoje aparenta uma segurança apertadíssima mas não passa disso, aparências. Fazemos o melhor que podemos para nos convencermos que vivemos num mundo seguro, porque não podemos prever o impensável. Apenas nos resta recolhermo-nos ao sofrimento, e somos solidários com quem está a lamber as feridas. 

 

 

Dizem que é o dia da mulher, é um dia de luta

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Hoje, no dia internacional da mulher, celebra-se mais do que o extraordinário ser humano que somos, enaltece-se a luta de dezenas de gerações que nos precedem. Tudo começou neste dia, no ano de 1857, quando um grupo de operárias têxteis em Nova Iorque fizeram greve. Reivindicavam principalmente redução da carga diária de trabalho (de 16 para 10 horas), igualdade salarial (as mulheres recebiam um terço do salário masculino pelas mesmas funções) e tratamento digno no local de trabalho. Reprimidas, as mulheres foram trancadas na fábrica incendiada, morreram 130 manifestantes. O acto desumano chocou e chamou a atenção para a luta dos direitos das mulheres. Como homenagem às vítimas da "greve do pão e das rosas", em 1975, a ONU estabeleceu o dia 8 de Março como o dia internacional da mulher.

 

Pensando na situação das mulheres actualmente algumas destas reivindicações ainda se encontram bem actuais. Ao longo do dia de hoje do que mais se irá falar não são de exemplos de mulheres que merecem ser celebradas, cientistas, políticas, escritoras, artistas, .... Esqueçam, vamos ouvir todo o tipo de estatísticas acerca do nosso género.

 

As mulheres constituem apenas 35% da força de trabalho global.

As mulheres ocupam 33% dos cargos de gestão, 26% cargos de gestores seniores e para 24% entre os gestores executivos.

As mulheres representam 22% dos lugares nos parlamentos.

As mulheres têm um salário 20% inferior ao dos homens.

1 em cada 3 mulheres sofrerá algum tipo de violência ao longo da vida.

Portugal é o terceiro país da União Europeia com maior desigualdade entre os géneros.

 

E esta lista diz respeito quase exclusivamente a questões do mundo ocidental. Ora no oriente antes de sequer pensarmos nas desigualdades temos de pensar na violência contra as mulheres, casamentos infantis forçados, violações que até levam à morte, mutilações genitais, tráfico se mulheres, a lista é ainda mais extensa.

 

Um conceito relativamente recente é o feminismo. Muitos pensam que este movimento é a masculinização feminina, a uma feminista não se pode abrir uma porta, deixá-la passar em primeiro, ceder um lugar sem levar um discurso de que é falta de respeito, uma mulher é perfeitamente capaz de descobrir como funciona uma maçaneta, a mulher é capaz de fazer tudo o que o homem faz. Dêem-nos um bocadinho de crédito, feminino é luta pelo direito à igualdade, política, económica, social, trabalhista. Se um homem luta pelos direitos do seu género, quer justiça. Quando é uma mulher, é uma feminista. Este pensamento completamente absurdo sim, é discriminação.

 

Ser mulher é ir à luta, sempre, sem desistir, porque ainda há muito para alcançar.