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Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Saidinha da casca

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Melhor banda desenhada de terror

Eu sou fã de banda desenhada e cartoons, sou bastante exigente e por isso há poucos sites, cujo trabalho dos autores sigo atentamente. Para aproveitar que hoje é Halloween, dia do terror e horror, em que as bruxas andam à solta resolvi partilhar uma das minhas favoritas deste género. Descobri a Dark Box por mero acaso, fiquei agarrada desde o primeiro instante, a minha saga favorita é o Silent Horror. As histórias não são demasiado assustadoras, são mais macabras, mas não horrorizam, não sei bem explicar o equilíbrio perfeito destas componentes, que acabam por existir com uma leveza que não é característica do género (ou então eu sou muito psico e isto não me mexe muito com o emocional). São desenhos com bastante detalhe e facilmente entendíveis, não há sequer uma palavra, nem é preciso, o resto fala por si.

 

 

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A minha mãe é a melhor do mundo

Quem nunca teve reminiscências da infância sob a forma de desejo de comer alguma coisa? A mim, nos últimos tempos, tem-me apetecido um ovo kinder. O tanto que eu gosto daquele chocolate, por mim podiam fazer uma versão para adultos "o ovo da nossa infância" e descartar o boneco, fazendo um ovo maciço ou recheado. Ontem quando cheguei ao quarto, já para dormir, qual não foi o meu espanto quando me deparei com a presença de um ovo kinder sob a almofada. Foi uma surpresa mesmo inesperada, primeiro porque eu tenho um faro para descobrir as guloseimas ocultas nesta casa e depois porque a minha mãe não faz surpresas destas em lugares tão pouco convencionais. A felicidade durou o tempo de constatar que não o podia comer aquela hora. Tinha acabado de tratar da higiene oral nem costumo comer duas horas antes de ir para a cama, porque depois o processo de digestão abranda e depois é me muito difícil adormecer de barriga cheia. Tive de esperar por hoje para me deliciar com a casquinha de chocolate.

 

 

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De brinde veio uma motinha que quando se lá lanço à roda traseira e se larga ela anda sozinha (já em criança tive um pato com rodinhas com o mesmo mecanismo). Ainda andei a brincar um bocadinho com a miniatura, a ver a maior distância que conseguia percorrer. 

 

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Um nobel para a música

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A notícia foi-me dada em tom humorado e eu não levei a sério. Ontem, quando fui para o laboratório depois do almoço soava uma música de fundo de Bob Dylan, diziam-me "estamos a ouvir o Nobel da literatura". Alguém é muito fã das letras das músicas, só pode, pensei eu. Afinal é mesmo verdade, "por ter criado novas expressões poéticas na tradição da canção americana" há um músico no restrito e conservador grupo que habitualmente constitui a lista de laureados, quanta ousadia.

 

Quando me falam de Bob Dylan lembro-me do filme "Mentes perigosas", com a Michele Pfeiffer, da mesma situação que a Catraia conta neste post, numa conversa entre duas personagens sobre qual o poeta favorito confundem-se Dylan Thomas com Bob Dylan. E o músico é mesmo encarado como poeta e uma das músicas serve de base para uma aula de literatura.

 

Conheço muito pouco acerca da obra para fazer quaisquer juízos quanto ao mérito da atribuição deste galardão. Mas isto deixa-me a pensar nesta nova perspetiva de fusão entre a literatura e a música. Todos os cantores são poetas, logo escritores, e portanto elegíveis ao prémio. A música é poesia, por vezes conta mais história e transmite mais sentimentos em poucas linhas do que em centenas de páginas, não há só melodia para ser escutada. O me deixa especular, se no futuro, um escritor tiver a sua poesia adaptada para música será também elegível a um Grammy?

 

Bêbada de sono, ou será da falta dele?

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Este blog tem estado negligenciado há algum tempo. Tenho uma nova rotina, a gestão das tarefas não começa por ser logo a melhor e demora sempre algum tempo a encaixar as roldanas todas, este espaço foi a peça que ficou de fora pelo funcionamento das restantes. As últimas semanas têm sido realmente exaustivas. Entre estudar aulas em português e completar com a bibliografia recomendada em inglês o meu cérebro entrou em curto circuito. Achei que seria bom manter-me afastada até deixar de precisar do Google para saber como se escreve "emissão".

 

Cheguei de rastos até ao fim-de-semana. A babar em cima do portátil na noite de sexta, já sem distinguir sonho e realidade entre uma piscadela e outra. Não deu para aguentar, quis fazer uma sesta. Há uns anos achava que isto era um desperdício de tempo, uma impossibilidade para mim dormir a meio da tarde ou noutra altura do dia por breves momentos só porque sim. Agora digo, na universidade é o salvador da saúde mental, 20 minutinhos chegam para me pôr nos trinques e sem moleza ao acordar. Pronto era só mesmo estes minutinhos que queria dormir, como nestes casos costumo ignorar o despertador do telemóvel e voltar a dormir pedi à minha mãe que me acordasse à hora marcada. Já devia saber que a minha mãe é muito incompetente neste trabalho quando me vê com olhos de asiáticos. Foi despertada duas horas depois, duas horas! Estava com um grogue de sono, num sonho meio lúcido a delirar.