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Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Conversas alheias

Acordar para enfrentar uma segunda-feira com um longo dia pela frente é mau, ouvir o afrontamento que me chegou aos ouvidos é ainda pior.

- Esta semana passa rápido, são só três dias. Esta e a próxima.

- E estudar?

- Estudar? Ha ha ha ha, estudar...

E eu que em duas semanas tenho dois trabalhos e um teste com um molho de folhas para estudar da grossura de dois dedos, nem quero imaginar como seria se as quintas não fossem feriado.

Um jantar de arromba

Ontem fui convidada para um jantar no qual os convidados pediram à anfitriã para postar em evento no Facebook, foi alegado que assim seria mais fácil de combinar (WHAT!?). Uma reunião tão informal de pessoas para o simples propósito de alimentação e convívio não exige estas condições. Não é requerido grande planeamento para um grupo de menos de uma dúzia de pessoas, todas a viver próximas e a encontrar-se frequentemente. Quanto muito o uso do telemóvel seria uma alternativa mais direta e rápida. Com as redes sociais já nada é o que era, até para comer é preciso complicar.

As diferentes construções da amizade

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Eu sempre soube que quando fosse pela primeira vez para a universidade ia sozinha, não estava à espera de encontrar sequer uma cara familiar, e assim foi. Tinha consciência de que a primeira semana seria a mais importante para começar a cimentar novas amizades na mesma situação que eu, pessoas sozinhas, longe de casa e perdidas. Não sei dizer ao certo como comecei, no ano de caloira, as amizades que tenho em Coimbra. Foi quase como coisa de crianças que se encontram frente a frente e depois de uns segundos decidem ser amigos e brincar juntos, às vezes ainda antes de saberem os nomes uns dos outros. Foi assim que tudo aconteceu, fluiu tudo tão naturalmente, o que é raro, porque há medida que crescemos vamos escolhendo o tipo de interações a ter com pessoas selecionadas quase a dedo. Se foram as circunstâncias, espírito académico ou simplesmente essência das pessoas nunca saberei. Sem querer entrar aqui em grande debate do assunto, em parte atribuo um bocadinho da culpa às praxes, porque digam o que disserem nada é melhor para aproximar os caloiros do que falar mal de quem nos manda pôr de quatro.

 

É claro que as amizades antigas não estavam perdidas. Quando passava os fins de semana na terrinha ia falando com amigos e colegas que encontrava ao acaso nos locais que frequentávamos habitualmente, trocávamos impressões de como estava a correr a nova vida. Com as minhas amigas mais próximas tínhamos a promessa explícita de nos irmos falando, mesmo que pouco, mesmo que ao longe. Era um compromisso feito com a melhor das intenções, cheio de vontade, mas a vida está sempre no meio dos nosso planos. Atarefados passamos a ir menos a casa, quando vamos é para repousar da semana e por vezes nem isso se consegue fazer tal o atulhamento de trabalho. Os amigos são vistos com menos frequência e perdemos o contacto simplesmente por força das circunstâncias. Muitas vezes surge o desejo de retomar o contacto, mas o constrangimento causado pela passagem de tempo impede-nos de tomar qualquer ação, mesmo que este sentimento impulsionado pela saudade seja mútuo. Os caminhos da vida alongam-se cada vez mais, ao percorrê-lo tornámo-nos noutras pessoas, há o medo de aqueles que outrora conhecemos não sejam mais os mesmos. De certa forma, esta constatação pode assombrar as nossas memórias mais felizes de momentos vividos em conjunto. A mim custa-me bastante arriscar no campo do retomar da amizade. Está na altura de me expor mais, acredito que à medida que avançamos na vida adulta se torne cada vez mais difícil fazer e manter amizades, por isso resta-nos conservar aquelas que ainda temos, mesmo que tenuamente. Este ano, logo no segundo dia de aulas, encontrei um amigo com o qual já não tinha contacto há alguns anos, a troca de palavras foi breve mas no mesmo registo de sempre, como se o tempo não tivesse interferido, não houve nenhuma estranheza, a amizade continua presente.  

 

1 ano de Saidinha da casca

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Faz hoje precisamente um ano que tudo começou. No início não sabia muito bem o que era bloggar e,... bem agora também ainda não sei. Este espaço é um bebezinho na blogosfera, há por aí muitos blogs a completar uma década ou perto disso. Mas para mim o blog é um espaço de partilha de tudo o que me dá na telha, opiniões, críticas, situações pessoais, desabafos, ... e espero conseguir mantê-lo vivo até me continuar a dar prazer aqui escrever. Obrigada à equipa Sapo que tão bem me soube acolher e a todos os que passam por este cantinho, e aqui despendem alguns minutos do seu tempo, afinal um blog só funciona devido aos que estão desse lado.

 

O Trump pôs os americanos a descoberto

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O Donald Trump é o presidente dos Estados Unidos da América, o Dona..., não, WTF. Não, eu ainda não acredito. Ainda estou à espera que  Hillary faça como o Costa e arranje um estratagema qualquer para ascender ao cargo presidencial mesmo sem ter sido eleita.Bem isto também depende do ponto de vista é verdade que o Trump venceu por esmagadora maioria pelo sistema americano, se fosse em Portugal Hilary seria presidente. Confuso? Pois é o sistema eleitoral americano. Os estados com maior população são mais decisivos, podem eleger um maior número de delegados. Quem obtiver mais de metade dos representantes, que constitui o colégio eleitoral, vence as eleições. A Hillary teve maior número de votos eleitorais do que o Trump, no nosso país estava ganho, mas nas terras para lá do oceano como a candidata venceu nos estados mais pequenos, elegeu menos representantes, não chegando à metade mínima necessária para vencer.

 

Quando foi anunciado que o Trump seria um dos candidatos à presidência dos EUA o mundo não o levou a sério, era só mais uma excentricidade de multimilionário com uma janela nos mídia. Esta abertura permitiu-o chegar a milhões de americanos. A intenção não era de todo promovê-lo como candidato político, era mais noticiar o descabimento das ideologias daquele homem. Trump sempre foi notícia pelos piores motivos, pelos discursos racistas, xenófobos e misóginos que compunham a sua campanha. Como poderia alguém votar nesta ave rara.

 

Quando a gula ataca

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Passei a noite de quarta-feira com fortes e específicos desejos de brigadeiros. E quando fico com uma ideia na cabeça não há quem ma tire. Avisei a minha mãe para comprar todos os ingredientes que precisava para fazer estas bombas pecaminosas, cheguei a casa na sexta e ainda faltava um (ainda não foi desta), tive de ir às compras no dia seguinte. Fiz cobertos com coco e granulado de chocolate, ficaram lindos e tãooo bons. A espera foi longa mas saciei-me o fim de semana todinho, acabaram mesmo hoje enquanto via o fim da novela (do Pedro Dias, claro!).