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Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

2016 numa imagem

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Nos últimos dias do ano é sempre altura de fazer uma revista a tudo o que aconteceu nestes últimos 365 dias do ano. O artista Niv Bavarsky resumiu 127 acontecimentos de 2016 apenas nesta imagem (aqui com zoom). Há de tudo nas mais diversas áreas, desde os virais da internet pen-pinneapple-apple-pen e bottle flip, ao cinema, finalmente, com o Óscar do Leonardo DiCaprio, o muito aguardado "À procura de Dori", o fenómeno do Pokémon Go, os Jogos olímpicos, o vírus Zika, o estrondoso álbum Lemonade da Beyoncé, até à política recheada de surpresas e polémicas, o Brexit, o Trump presidente, o discurso de Michele Melania, o "grab them by the pussy". É um cartoon invulgarmente populoso, afinal foram tantas as celebridades que faleceram este ano. Parece difícil tanto em tão pouco desenho, os acontecimentos soluções estão todos aqui devidamente identificados na imagem com numeração.

 

Saldos: primeira ronda

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Os portugueses não perdem pela demora, nos primeiros dias de saldos aproveitam logo as melhores promoções. O ViaCatarina e as ruas do centro do Porto estavam muito movimentadas, nem o frio do inverno fez a multidão ficar em casa. A Zara estava como sempre cheia de gente, filas enormes para o provador e para a caixa, e uma barafunda de roupa ao monte em cima das mesas. Na Berska e na Stradivarius, onde ainda há uns anos dava um pulinho, é caso para esquecer. Na Oysho e na Kiko, a loja de maquilhagem, levei cinquenta encontrões até ao momento da saída. Nem as lojas de marcas mais caras ficaram às moscas.

 

Apesar de toda a confusão de gente no início dos saldos prefiro ir logo nos primeiros dias aos grandes shoppings, ainda há muita escolha e eu gosto mesmo é de ver variedade. Raramente fico fixada nalguma peça em especial que andei a namorar até esta altura, porque logo nas primeiras horas de descontos pode esgotar. A minha primeira ida aos saldos foi bastante produtiva. Não comprei um, nem dois, mas três pares de jeans na Tiffosi, por vinte euros cada, foi mesmo de aproveitar. Já estou habituada à marca, é sempre uma das minhas lojas preferidas para jeans, o material é bom, gosto do design e vestem sempre muito bem. Nos saldos há muita, mesmo muita variedade por onde escolher em vez de ficar presa ao que havia em promoção. Escolhi três mdelos bem distintos, um par de uma ganga bem escura, outro de ganga manchada de dois tons de azul bastante parecidos, não era nada muito contrastante e o último modelo ligeiramente desbotado nas coxas. Na Salsa comprei uma camisola de malha. A perfumes e companhia também tem ótimas promoções, a minha mãe aproveitou para comprar dois perfumes para as aniversariantes de janeiro da família, um Calvin Klein e um Tous.  

 

Ainda não encontrei o cachecol ou lenço que pretendia, estive muito perto e depois apanhei uma grande deceção. Estava na Parfois, estranhamente, quase vazia, quando vi um lenço bem quentinho em tons de azul, aquele que fica mesmo bem em ganga. Na minha mão senti o tecido mas também a dimensão, achei que talvez fosse um pouco grande e pousei-o. Nem meia volta depois à pequena loja e fiquei pasma por ver que o lenço tinha desaparecido num estalar de dedos, não o vi na mão ninguém nem na caixa para pagamento. Para outra vez também ficam os botins porque nada me cativou muito.

 

Ainda há muito tempo para aproveitar os saldos, agora nas lojas mais pequenas, de comércio local que também têm verdadeiras pérolas escondidas.

 

Não resisti

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O Natal mal acabou, até ontem na mesa dos doces ainda restavam as sobras dos últimos dias. Ainda estamos na época festiva, o ano novo também é sinónimo de mesa cheia, por isso, mesmo quando devia aproveitar estes dias para acalmar nos pecados alimentares não consigo dar umas tréguas ao meu organismo. Vá lá, como podia se no Porto em todos os locais de restauração há francesinhas. Foi no concorrido e afamado Santiago que me deliciei. Comi neste pequeno espaço uma francesinha o ano passado e adorei, se é a melhor do Porto não sei, mas que é muito boa lá isso é, o pão é torrado e bem recheado com salsicha e linguiça fresca, fiambre, mortadela, um bife fino e tenro ainda rosado, no topo da composição um ovo estrelado com a gema ainda líquida, aconchegado pelas fatias de queijo. E o molho, espesso, um pouco picante e muito saboroso, é mesmo um segredo muito bem guardado que dava tudo para saber oitenta por cento da receita. O menos bom são as batatas fritas um pouco moles, mas de resto 5*. Fotos da especialidade não há, porque quando me lembrei já tinha devorado meia francesinha.

 

O almoço estava ótimo, fiquei mesmo muito saciada, mas o meu estômago guarda sempre um lugar para mais um docinho. Não foi planeado, mas passei pela Amorino e senti os meu ser a iluminar-se todo como uma árvore de Natal. Sou pessoa para comer gelados o ano todo e nunca os recuso, então se forem artesanais como neste caso não resisto mesmo, os sabores são muito mais intensos. E não nos podemos esquecer que os olhos também comem e estes gelados são moldados em lindas flores. Um centro de chocolate, protegido por pétalas de doce de leite e tiramisù. 

 

Foi um dia para esquecer, sou mesmo uma gulosa sem remédio.

Saldos aqui vou eu

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Raramente espero pelos saldos para comprar coisas que me fazem mesmo falta, só se for uma peça pouco essencial, mas que componha o meu guarda roupa, ou aquele item que tinha debaixo de olho mas não era assim tão barato e seria muito porreiro de apanhar em saldos. Este ano preciso mesmo de encontrar uns jeans, mais uma camisola de malha porque sou muito friorenta e continuo necessitada e uns botins azuis. Se gostar mesmo muito e o preço for quase uma loucura vou comprar um lenço de malha grossa ou com cachecol. As peças que me aquecem o pescoço nestes dias frios têm sido surrupiados da minha mãe, meu não tenho nada, sou muito exigente, tem que ter cor que conjugue com diferentes looks, se tiver padrão que seja um que não me enjoe passado pouco tempo, se for cachecol o entrançado da malha deve ser um bocadinho rebuscado. Amanhã vou ao Porto ver o que os saldos me reservam, já espero enfrentar uma enchente de gente agora que os pecados gastronómicos já foram, na maioria, desgastados.

 

Look de Natal

Todos os anos compro alguma peça de roupa nova para usar no dia de Natal, não tem de ser um outfit inteiro, pode ser só mesmo uma peça, normalmente uma camisola, já que como uso sempre jeans e são todos tão iguais nem dá para notar muito a diferença. Quando era pequenina era tradição comprar tudo novo, também acho que os miúdos estando sempre a crescer acabam por precisar sempre de mais roupa e calhava de aproveitar a quadra festiva para estrear no dia de Natal, principalmente porque ia sempre à missa e especialmente nessa celebração iam todos muito janotas.

 

Estava a precisar de um casaco novo, mais quente, em azul marinho e assim que vi este da Salsa foi amor à primeira vista, o corte é simples mas bonito e é cintado atrás por isso veste mesmo muito bem. Mais ainda estava necessitada de camisolas quentinhas e a ocasião para a compra desta proporcionou-se. É que na compra do casaco ganhei um vale de 20€ para descontar até à véspera de Natal e no dia em que andava a vaguear pela loja online para escolher a peça onde usar o voucher apanhei o último dia de promoção em alguns artigos. Como me registei no site para a compra online as entregas foram gratuitas. O que não pode faltar mesmo é o meu reabastecimento de bijuterias e por isso passei no outlet da Parfois e comprei também um colar e um anel por mais de metade do preço.

Presentes de Natal para a família e arredores

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Esta semana fui às compras com algumas colegas. Eu ia muito descansadinha da vidinha toda contente por ir ver as montras antes de entrar de férias. As minhas companhias tinham outro propósitos, o de despachar a lista de presentes para amigos e família.

 

Eu nunca comprei um presente de Natal para ninguém, nunca. Na minha família não há muita tradição de troca de presentes entre os adultos elas refletem-se sempre nos filhos dos outros, todos dizem a lengalenga "não quero nada, não preciso de nada", eu e os os meus primos mais novos, já adolescentes, incluímo-nos no "não preciso de nada". Ao longo do ano vou tendo o que preciso e já não sou criança, não espero pelo Natal para receber nada com que andasse a sonhar, nem faço questão em nenhuma prenda em particular. A filosofia da minha família é a do para quê gastar pouco dinheiro, 5 ou 10 euros, para oferecer uma lembrança a cada pessoa que vai ser retribuída com outra pequena lembrança quando podíamos poupar esse dinheiro e comprar algo para nós, essa acaba por ser a prenda, poupar para gastar no que queremos. A campeã das ofertas na família é a minha avó e por associação o meu avô que a deixa dar-mos tudo o que ela quer. Todos os anos, mas todos, os filhos e netos são corridos a pijamas, para mim e para os meus primos vem a mais uma nota e uma caixa de bombons. De resto a única troca de presentes é de padrinhos, tios e pais para afilhados, sobrinhos e filhos. Não há trocas de presentes entre a minha mãe e o meu tio e o primo dos dois, nem sequer com os dois filhos dele (deixamo-nos disso há uns anos) e eles que são meus primos em segundo grau até são família bem próxima. E eu tenho vindo a falar de adultos sem me incluir nesta categoria apesar de teoricamente já o ser, no Natal como continuo a receber presentes ainda me considero entre os dois mundos. Isto não quer dizer que não gostemos uns dos outros, damo-nos todos muito bem, nem que sejamos todos uns forretas, por exemplo, do meu padrinho recebo sempre ou dinheiro ou um perfume de marca e uma caixa de bombons. Apenas permite que eu e os meus primos recebamos menos coisas mas melhores, porque o orçamento de presentes vem canalizado só para nós os três.

 

Hoje podia ter sido um bom dia

Esta segunda feira prometia um grande final, com um toque de comédia. Hoje estava marcada a apresentação do mais recente livro do Ricardo Araújo Pereira, "A Doença, o Sofrimento e a Morte entram num bar-uma espécie de manual de escrita humorística" na Universidade de Coimbra.

Às 18h em ponto estava eu à porta do anfiteatro com um mar de gente pela frente. De acordo com a tipicalidade portuguesa só cerca de uma hora depois veio o Ricardo. Passou por entre todos os que o esperavam, e quando estava rente a mim dirigiu um "boa tarde" antes de seguir caminho com alguma dificuldade. Eu já tinha a ideia que o homem era alto mas dizer isto é um eufemismo, ele é um autentico poste, deve medir muito perto dos dois metros, destacava-se bem na multidão. E acabou por aqui a minha presença no evento. O anfiteatro ficou completamente cheio muito antes de eu ter tido hipóteses de chegar perto da porta.

O Ricardo é uma personalidade que atrai um grande público, já seria de esperar muita afluência, dado também a ampla divulgação do evento, o problema é que no anfiteatro escolhido não havia mais de cerca de oitenta lugares. A Universidade claramente não teve capacidades de organização à altura da situação. Não é por ser uma apresentação de um livro que tem que ocorrer exclusivamente na Faculdade de Letras se outras faculdades têm anfiteatros maiores com capacidade para comportar o dobro das pessoas. Acabei o primeiro dia da semana com uma desilusão destas em cima.

 

Pelo menos já me livrei da minha constipação meteórica, estou como nova.

É o que dá ser gabarolas

A única coisa de que não me posso queixar no inverno é de problemas de saúde, das constipações às gripes que andam à solta nesta altura do ano nada me pega. Tenho um sistema imunitário quase à prova de bala. A garganta inflamada que para muitos é o presságio de semanas ou até meses de febre, antibióticos e dias de cama em mim traduz-se no nariz entupido ou a pingar e trios de espirros sucessivos (quase sempre espirro a triplicar). No máximo dos máximos estes sintomas desaparecem em duas semanas, e pronto estou aviada para o resto do ano, a minha constipação é isto. Seria de esperar pior, tendo em conta que até sou sensível ás mudanças de temperatura. Quando viajo entre Coimbra e o Porto fico com dor de garganta mas só durante a manhã do dia seguinte, à tarde já tendo passado facilmente me esqueço que tive alguma coisa. Este domingo, estava no sofá ao lado do outro onde o meu gato dormia, e ouvia a sua respiração profunda, com dificuldade, a ressonar levemente, aparentava estar de nariz entupido. Pensei, coitado, até o bicho sofre mais com o inverno do que eu.

 

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Claro que isto de quase não ficar doente é motivo de regozijo da minha parte. Gosto de despertar a inveja em quem me diz para ter cuidado porque está para chocar alguma e eu simplesmente irrelevo porque sei que não me afeta. Já perdi a conta ao número de vezes, este ano, que disse que nesta altura raramente ficava doente e nem previa ficar. Eu devia era ter estado calada. Já há dois anos que o inverno passava por mim sem deixar mazelas, este ano pronunciou-se. Toma lá que é para aprenderes! Quando cheguei a Coimbra estava muito bem, como sempre, ontem de manhã comecei a ficar com uma narina semi entupida, depois do almoço passei a compor sinfonias de espirros e a meio da tarde já snifava o pacote de lenços de menta que ia sendo esvaziado.

 

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Com muitas bebidas quentes, chá, café, cappuccino, pode ser que a coisa vá ao sítio e desapareça, como é típico, num ápice. Já aprendi a lição, não devo falar antes de tempo.