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Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Saidinha da casca

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Óscars 2016: Red Carpet - o pior

As actrizes de Hollywood gastam oceanos de dinheiro na preparação para os Óscares, contratam exércitos de gente para as aconselhar, vestir, pentear, maquiar e não há alma que as impeça de sair de casa nestas figuras. Entretanto as comuns mortais agradecem o deslize na perfeição. Estes looks para mim deviam ter ficado trancados a sete chaves em casa.

 

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Kate Winslet em Ralph Lauren. Parece que a actriz antes de ir para a gala foi nadar numa piscina de petróleo e saiu com este lixo agarrado ao corpo. Mau, muito mau, o corte não é nada de especial mas também não a comprometia, não fosse este brilho todo.

 

Óscars 2016: Red Carpet - o assim assim

Esta é a secção dos modelitos que não me causaram grande impacto nem reação, deixaram-me apática. Não são bons mas também não chegam a feios, os looks estão mauzinhos numas coisas a safar-se noutras ou são simplesmente desinteressantes e aborrecidos.

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Sophie Turner em Galvan. Adoro a Sophie mas esta cor não a favorece, é muito deslavada. O modelo em si não é feio. Já me habituou a mais e melhor.

 

 

Óscars 2016: Red Carpet - o melhor

Na noite dos Óscares nem só o talento vai a criticismo, é na red carpet que são atribuídos os prémios da moda. Nos últimos anos não tenho sido deslumbrada, ou sou eu que já vi muito e fui refinando muito o meu gosto e já nada me deixa com palpitações. Mesmo assim há sempre alguns looks que me encantam.

 

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Cate Blanchett em Armani Privé. Podem-lhe atirar com quilos de aplicações que a imponência desta mulher sustenta tudo. O vestido tem o nome da Cate chapado, é o seu estilo sem tirar nem pôr, e ainda a cor é linda e muito pouco usual no red carpet. Noutra actriz seria duvidoso, nela é irrepreensível.

 

Razzie 2016 - os piores dos piores

A poucas horas da gala de atribuição dos prémios para o melhor do cinema é também importante fazer um balanço ao que de pior passou pelas salas de cinema. Todos os anos, na véspera dos Óscares são atribuídos os prémios Razzie, a fruta menos apetecida pelos actores é esta framboesa dourada.  Se para os Óscares vi todos os nomeados a melhor filme aqui orgulho-me a dizer que só vi o mais premiado dos piores "As cinquenta sombras de Grey", queria mesmo ver o quão mau podia ser. De dez categorias arrecadou cinco: pior filme (empatado com "O quarteto fantástico"), pior actor, pior actriz, e claro, dois actores desta categoria são a pior combinação em cena e pior argumento (não era fácil não ganhar o prémio, com uma adaptação de um livreco tão mal escrito, só popularizado por cenas pseudo pornográficas criadoras de fantasias em donas de casa frustradas). Um filme que nem os actores recomendam.

 

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Filme: O caso Spotlight

 

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Mais um excelente filme baseado numa história verídica, nomeado a seis categorias dos Óscares incluindo filme, realizador, actores secundários, argumento original e montagem. A história do filme de Tom McCarthy remonta a 2001, quando uma equipa de jornalistas do Boston Globe denunciou quase uma centena de padres que abusavam sexualmente de menores durante décadas, encobertos pelos altos sacerdotes. O caso teve uma repercussão gigantesca não fosse aquela uma cidade maioritariamente católica. A investigação jornalística da equipa Spotlight sobre o caso valeu aos jornalistas um prémio Pulitzer no ano seguinte.

 

 A chegada de um novo editor Marty Baron (Liev Schreiber) incentiva à investigação de uma denúncia levantada numa coluna de opinião. Um caso de um padre que abusou de mais de 80 crianças em 6 paróquias diferentes ao longo de 30 anos com o conhecimento do cardeal é o rastilho para a história que abalou Boston. A equipa Spotlight, responsável pelo jornalismo de investigação independente e confidencial, numa secção do jornal, toma conta do caso. À medida que a investigação avança, os jornalistas começam a descobrir as reais proporções do trabalho em mãos. Nada poderia preparar os profissionais para a extensão da rede de pedofilia. O filme retrata muito bem a abrangência do poderio da grande instituição que é a Igreja no encobrimento dos crimes. Há conhecimento da situação, mas os criminosos não eram punidos, sob falsos pretextos os padres eram afastados da diocese. Desde vítimas, abusadores e famílias todos os intervenientes cumpriam acordos sigilosos sem implicações legais. Desde os advogados, que lucravam pelo silêncio a funcionários judiciais, todo o sistema era corrompido. A investigação foi um processo demoroso e custoso, era uma luta para vencer obstáculos burocráticos que não deveriam ser entraves, uma vez que a informação deveria ser pública. Obviamente que num caso destes também poucas vitimas estavam dispostas a emergir da vergonha e silêncio em que se aprisionaram durante anos, dispostas a dar corpo e voz às estatísticas assustadoramente impressionantes.

 

 

 

Filme: The revenant - o renascido

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Os Óscares estão quase a chegar e, como grande apreciadora de cinema que sou, tento sempre ver os principais filmes. Vi ainda antes da antestreia (às vezes a pirataria supera-se) aquele que anda nas bocas do mundo com o maior número de nomeações para os Óscares, no total 12 é The Revenant-o renascido. Pelas minhas previsões acho que vai arrecadar, pelo menos, com certeza o prémio nas mais cobiçadas categorias: melhor filme, actor e realizador. 

 

A trama retratada em "O Renascido" vem suceder a poesia, romances e outros filmes inspirados na mesma história de uma personalidade real do século XIX, contudo o final difere do verídico. A personagem de Di Caprio é Hugh Glass é um experiente caçador e comerciante de peles, que se encontra numa expedição acompanhado por muitos outros companheiros e o filho Hawk. Este é fruto de um relacionamento com uma indígena (vemos alguns flashbacks da relação de ambos e de Hugh com o filho), por isso não é muito bem aceite entre os demais caçadores. Naquela época era intenso o confronto entre os povos nativos e os americanos que os tentavam aniquilar, a fraternização entre povos não era vista com bons olhos por alguns. Durante uma emboscada dos índios com mortes de parte a parte, com cenas dignas dos filmes de Tarantino recheadas de violência, em fuga Hugh Glass é atacado por um urso. Ficou gravemente ferido no pescoço (impossibilitando-o de falar), num ombro e perna. As hipóteses de sobrevivência era muito escassas. No entanto houve quem se prestasse a cuidar dele enquanto os restantes procuravam salvação. Há um acontecimento que leva Glass ao abandono por parte dos colegas. A partir daí é uma luta constante pela sobrevivência face a condições extremas de temperatura, fome e confrontos com os nativos, para além da luta contra o próprio estado de saúde debilitado.