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Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Saidinha da casca

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Um nobel para a música

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A notícia foi-me dada em tom humorado e eu não levei a sério. Ontem, quando fui para o laboratório depois do almoço soava uma música de fundo de Bob Dylan, diziam-me "estamos a ouvir o Nobel da literatura". Alguém é muito fã das letras das músicas, só pode, pensei eu. Afinal é mesmo verdade, "por ter criado novas expressões poéticas na tradição da canção americana" há um músico no restrito e conservador grupo que habitualmente constitui a lista de laureados, quanta ousadia.

 

Quando me falam de Bob Dylan lembro-me do filme "Mentes perigosas", com a Michele Pfeiffer, da mesma situação que a Catraia conta neste post, numa conversa entre duas personagens sobre qual o poeta favorito confundem-se Dylan Thomas com Bob Dylan. E o músico é mesmo encarado como poeta e uma das músicas serve de base para uma aula de literatura.

 

Conheço muito pouco acerca da obra para fazer quaisquer juízos quanto ao mérito da atribuição deste galardão. Mas isto deixa-me a pensar nesta nova perspetiva de fusão entre a literatura e a música. Todos os cantores são poetas, logo escritores, e portanto elegíveis ao prémio. A música é poesia, por vezes conta mais história e transmite mais sentimentos em poucas linhas do que em centenas de páginas, não há só melodia para ser escutada. O me deixa especular, se no futuro, um escritor tiver a sua poesia adaptada para música será também elegível a um Grammy?

 

Ciclo musical

 

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Apaixono-me perdidamente por uma música, oiço-a até à exaustão, sugo-lhe cada  palavrinha, entoação, batida, acorde, significado; ela por sua vez rouba-me todo o amor que lhe tenho, porque tudo o que é repetitivo cansa, e nunca mais posso ouvir falar dela. Eu não sou capaz de viver com a filosofia da Jennifer Aniston, mesmo casada, não quer passar mais de quatro horas por dia com o marido para não enjoar "matar o sentimento que sentem um pelo outro". Vivo a música intensamente, quando gosto, gosto, quando passo a odiar fica na minha lista negra para sempre.

A estação quente traz tudo de bom e isso inclui boa música. No Verão os novos hits de cantores e bandas desconhecidas pela maioria do público surgem como as ervas daninha, é uma infestação, poucos são os nomes que perduram depois, com temas igualmente bons. E enquanto uma maré de novos temas não chega eu vivo frustrada com a rotina do vira o disco e toca o mesmo. Preciso de um novo stock musical urgentemente.

 

Super Bowl ou Super Show

 

 

No Domingo os Estados Unidos pararam para assistir a final do 50º campeonato da Super Bowl. Para mim o desporto não é o foco da data. Mas sim o espectáculo do intervalo que em alguns anos anteriores supera a audiência da partida. Os Coldplay abriram o show com "viva la vida" numa actuação pra lá de fofinha com crianças a acompanhar em violino. Um ambiente floral foi o pano de fundo para a banda britânica. Até as roupas do Chris Martin pareciam ter uma inspiração mais alegórica (talvez porque vem aí o Carnaval), mas achei um bocadinho para o foleiro. Bruno Mars trouxe o "Funk" e abriu caminho para Beyoncé, vulgo Queen B. A diva abriu a performance com a interpretação do novo tema "Formation" pela primeira vez ao vivo. Realmente num golpe de marketing o tema foi divulgado esta semana para os fãs acompanharem a actuação com a letra na ponta da língua. E que melhor publicidade poderia a cantora desejar para além de um evento à escala global como plataforma de divulgação. O despique que opôs as "ladies" da cantora aos "fellows" do Bruno foi do melhor. No final performances de outros artistas foram recordadas. Confesso que só me ficou a faltar um bocadinho de dueto da miss Carter com a banda na música "Hymn for the weekend".

Star Wars não me sai da cabeça

Quando é que inventam a vacina para erradicar esta febre de Star Wars? Todos os dias, mas todos os dias que anteciparam a estreia do novo filme, a saga está com toda a força em tudo o que é meio de comunicação, já disse todo o dia? São as reportagens especiais sobre os maiores colecionadores portugueses, o Nuno Markl em pulgas, a Internet dividida nos chicos espetos dos spoilers e nos furiosos que ainda não viram o filme. 

 

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E pelo meio estão aqueles que como eu se pudessem estavam indiferentes. Quando nasci este universo já estava em expansão e mesmo sendo uma saga tão famosa nunca me despertou muito interesse. Acho que nunca quis ver como eram feitos os filmes de ficção científica com recurso a tecnologia que agora é considerada digna da época dos dinossauros. Passaria mais tempo a pensar nessa evolução tecnológica e a tentar ver alguns fails nos efeitos especiais. Simplesmente não tenho interesse por ficção científica antiga.

 

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Mas com todo este bombardeamento noticioso Star Wars não sai da minha cabeça. O tema toca em replay na minha cabeça e faz cócegas na garganta em tom de trauteio Ta-Ta--Ta-Ta-Ta-Ta--Ta--Ta-Ta-Ta-Ta--Ta--Ta-Ta-Ta-Ta. Entretanto apanhei a febre do Google e juntei-me lado negro da força, só porque soa bem badass.

 

 

 

Destronada ao fim de 20 anos

O Natal está aí e com ele todos os enfeites de luzes que dão brilho às casas e cidades,os cheiros a madeira queimada na lareira, das bebidas que nos aquecem no briol  do Inverno, o anúncio de uma das 5 versões do "Sozinho em casa" em qualquer um dos canais de TV públicos, a preparação mental para os quilos que aí vêm embrulhados nas caixas de bombons e as músicas de Natal.

 

Não que em Portugal seja dada muita importância aos temas compostos a pensar nesta quadra, mas há sempre uma música que quando toca na rádio me faz aumentar o volume ....

 

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..."All I Want for Christmas Is You" da Mariah diva Carey é claro.

 

Este tema de 1994 mantém-se desde o seu lançamento no top das músicas de Natal nos EUA e desconfio que no resto do mundo o caso seja semelhante. é incrível pensar que o tempo que eu tenho de vida esta canção tem de sucesso.

 

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Mas este ano esta música divorciou-se do nº1 (snif, snif), foi destronada por Paul McCartney's com "Wonderful Christmas time".

 

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No segundo lugar na América, no primeiro no meu coração.