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Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Saidinha da casca

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Look de Natal

Todos os anos compro alguma peça de roupa nova para usar no dia de Natal, não tem de ser um outfit inteiro, pode ser só mesmo uma peça, normalmente uma camisola, já que como uso sempre jeans e são todos tão iguais nem dá para notar muito a diferença. Quando era pequenina era tradição comprar tudo novo, também acho que os miúdos estando sempre a crescer acabam por precisar sempre de mais roupa e calhava de aproveitar a quadra festiva para estrear no dia de Natal, principalmente porque ia sempre à missa e especialmente nessa celebração iam todos muito janotas.

 

Estava a precisar de um casaco novo, mais quente, em azul marinho e assim que vi este da Salsa foi amor à primeira vista, o corte é simples mas bonito e é cintado atrás por isso veste mesmo muito bem. Mais ainda estava necessitada de camisolas quentinhas e a ocasião para a compra desta proporcionou-se. É que na compra do casaco ganhei um vale de 20€ para descontar até à véspera de Natal e no dia em que andava a vaguear pela loja online para escolher a peça onde usar o voucher apanhei o último dia de promoção em alguns artigos. Como me registei no site para a compra online as entregas foram gratuitas. O que não pode faltar mesmo é o meu reabastecimento de bijuterias e por isso passei no outlet da Parfois e comprei também um colar e um anel por mais de metade do preço.

A moda das tatuagens ou as tatuagens da moda

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As tatuagens já há muito deixaram de ser um estereótipo dos que seguem a "má vida" das drogas ou cime nem dos que cometem um erro na rebeldia de adolescência, não são exclusivas dos motards, punks, rockeiros, ... É certo que há muitas profissões em que estas não podem estar à vista, mas acho que é mais por uma questão de uniformidade e padronização dentro dos moldes aceitáveis pela sociedade do que preconceito. Pelos mesmos motivos certas cores de cabelo também não são toleráveis. 

 

Em vários momentos da minha vida pensei fazer uma tatuagem, mas nunca tive coragem. Menos pelo lado da permanência e mais pela importância do significado do que poderia querer cravar para sempre na minha pele, quanto mais nos diz mais especial se torna. Não me incomodava ter a pele pintada, mas a escolha do quê matava-me. A preto e branco ou coloridas tudo depende do desenho, frase, símbolo. Pessoalmente não gosto das muito espaçosas, as tipo manga são para mim as piores, mas de vez em quando vejo umas grandes que são uma flecha no meu coração, depende, mas geralmente gosto mais de coisas simples e discretas. O importante não é que esteja visível para os outros à primeira vista, algumas vezes nem para nós, porque o importante é sabermos que lá está.

 

Acho que as piores coisas para tatuar são nomes dos pares (namorados, maridos), retratos (para isso existem as fotografias), também sei porque letra começa o meu nome e qual a minha data de aniversário por isso não preciso de o estampar, frases religiosas, terços e retratos de Cristo também deviam ficar de fora da lista, frases e palavras em idiomas em que não distinguimos sequer as letras é uma garantia certa para um erro de que nunca nos iremos dar conta.

Em relação ao sítio, há uns anos a moda ditava o fundo das costas, agora já não há imposições, todo o corpo é válido, atrás da orelha, pulso, tornozelo e pé para as tatuagens minimalistas, costelas, ancas, costas, braço e e pernas para as mais extravagantes.

Catching dreams, símbolo de infinito, ancoras, andorinhas, corações, as palavras love e yolo (a versão juvenil do Carpe Diem) , são as mais comuns entre as mulheres, e por muitas voltas que dê quem tenta explicar o significado pessoal que uma tatuagem destas possa ter a generalização já lhe sugou toda a essência.

 

 

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A actriz Judi Dench decidiu fazer a sua primeira tatuagem aos 81 anos. Se na juventude um dos problemas futuros é o aspecto da tatuagem na velhice a veterana resolveu bem o problema. O presente de aniversário da filha foi a inscrição no pulso da expressão em latim Carpe Diem (aproveita o dia). Também esta expressão é um grande cliché. Foi generalizada por um grande filme "O clube dos poetas mortos", quando um professor de literatura incentiva os alunos a aproveitarem a vida, vivendo-a e desfrutando-a ao máximo porque esta é breve e efémera. Esta foi a filosofia que retive desde sempre, mas quando estudei a forma como se enquadrava na poesia de Ricardo Reis, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, percebi que podia ser uma faca de dois gumes. A vida pode acabar tão repentinamente que há que a viver com moderação, não vale a pena cultivar grandes sentimentos nem relações ou criar apego a momentos. A partir daí nunca consegui desassociar Carpe Diem desta dicotomia, passou a ser uma máxima agridoce.

 

Este é um dos exemplos que me leva a acreditar que fazer uma tatuagem não é a moda, a moda é fazer uma tatuagem específica do que está em voga, copiar as de referência, mais veiculadas e aceites pelo maior número de pessoas. Perdeu-se a essência do porque fazer, só ficou o como. 

Carteiras há muitas

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Tenho bastantes carteiras,ou malas dependendo da região do país, e mais uma nunca é demais. As carteiras são como qualquer peça de vestuário ou calçado, adequadas para determinadas estações do ano e situações. No meu roupeiro há um bocadinho de tudo, grandes e pequenas, lisas, com padrão, com relevo, de cores claras a escuras, de diferentes formatos. Quase todas da mesma proveniência, da Parfois, é simplesmente a minha loja favorita, pelos factores, variedade, qualidade e preço. E ando há algum tempo de olho nesta pequena, que já mandei recambiar para a loja mais próxima e no fim-de-semana vem para casa.

Moda futurista

Todos os anos The Metropolitan Museum of Art, de Nova Iorque promove uma gala beneficente, a organizadora foi a directora da Vogue norte americana, Anna Wintour. Em 2016 o tema do dress code é "Manus x Machina: Fashion in an Age of Technology", numa exploração da oposição entre as colecções de alta-costura, normalmente confeccionadas à mão, e as colecções de pronto a vestir, feitas à máquina. A passadeira vermelha do evento já é conhecida como a mais extravagante, mas este ano superou-se.

 

Claire Danes usou o vestido do ano, se não estão todos a falar dele, então deviam. Para já há que dizer que o vestido é lindo.

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Mas aqui está a cereja no topo do bolo, o vestido brilha no escuro. A obra-prima de Zac Posen foi fabricada em fibra óptica e organza, estão ainda escondidas 30 baterias que dão vida ao sonho.

 

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Obras de arte no roupeiro

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 Não sou propriamente fashionista mas adoro manter-me a par das colecções das grandes marcas de moda. Por um promenorzinho, o corte da peça, o estilo, tiro-lhes logo a pinta e sei de que árvore veio o fruto. Aos estilistas não lhes conheço cara ou nome, também não estou a par do mercado de transferências entre grifes.Encaro estas peças de roupa, calçado e acessórios da mesma forma que vejo as pinturas dos mais famoso mestres. Há muita gente podia pintar igual ou melhor? Podia, mas não seria a obra de um Pablo Picasso, Salvador Dali, Gustav Klimt, ou nada que o valha. É arte, é lindo, mas não é para o meu bolso. A importância das marcas como Channel, Louis Vitton, Dior, Versace, Dolce & Gabanna estão no prestigio que lhes é atribuído. A longevidade, que atravessa épocas históricas, o modernismo do passado que hoje se apresenta como intemporalidade, a qualidade, fazem a fama e reconhecimento internacional. Acho os preços exorbitantes, nunca na vida adquiriria um trapinho que me custasse os olhos da cara. Mas os muitos dígitos nestas etiquetas reflectem não só todas estas qualidades como elevam o estatuto de quem as enverga. E cada um sabe de si.

 

Mas a semana passada as manchetes de moda foram feitas PELA carteira (ou mala) mãe de todos os ícones, a mais famosa e provavelmente mais desejada em todo o mundo, a Birkin. Este produto da Hermès homenageia a actriz Jane Birkin.

 

Óscars 2016: Red Carpet - o pior

As actrizes de Hollywood gastam oceanos de dinheiro na preparação para os Óscares, contratam exércitos de gente para as aconselhar, vestir, pentear, maquiar e não há alma que as impeça de sair de casa nestas figuras. Entretanto as comuns mortais agradecem o deslize na perfeição. Estes looks para mim deviam ter ficado trancados a sete chaves em casa.

 

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Kate Winslet em Ralph Lauren. Parece que a actriz antes de ir para a gala foi nadar numa piscina de petróleo e saiu com este lixo agarrado ao corpo. Mau, muito mau, o corte não é nada de especial mas também não a comprometia, não fosse este brilho todo.

 

Óscars 2016: Red Carpet - o assim assim

Esta é a secção dos modelitos que não me causaram grande impacto nem reação, deixaram-me apática. Não são bons mas também não chegam a feios, os looks estão mauzinhos numas coisas a safar-se noutras ou são simplesmente desinteressantes e aborrecidos.

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Sophie Turner em Galvan. Adoro a Sophie mas esta cor não a favorece, é muito deslavada. O modelo em si não é feio. Já me habituou a mais e melhor.

 

 

Óscars 2016: Red Carpet - o melhor

Na noite dos Óscares nem só o talento vai a criticismo, é na red carpet que são atribuídos os prémios da moda. Nos últimos anos não tenho sido deslumbrada, ou sou eu que já vi muito e fui refinando muito o meu gosto e já nada me deixa com palpitações. Mesmo assim há sempre alguns looks que me encantam.

 

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Cate Blanchett em Armani Privé. Podem-lhe atirar com quilos de aplicações que a imponência desta mulher sustenta tudo. O vestido tem o nome da Cate chapado, é o seu estilo sem tirar nem pôr, e ainda a cor é linda e muito pouco usual no red carpet. Noutra actriz seria duvidoso, nela é irrepreensível.