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Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Saidinha da casca

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O Salvador amou por todos os portugueses que não o amaram

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As edições deste ano do Festival da canção e da Eurovisão (sim, porque são coisas diferentes, um precede o outro, o primeiro é o evento nacional e o outro internacional) foram as mais mediáticas, polémicas, escrutinadas, comentadas de sempre em Portugal e ontem fizeram história.

 

O Salvador tem toda a razão no que diz, a música importa e muito. Alheando tudo, a figura do interprete, o seu aspeto, look, presença em palco, estar no contexto do Festival da canção sempre muito depreciado e focando-nos apenas no arranjo musical, na letra e na voz, "Amar pelos dois" é um mau tema? Não mesmo, o instrumental é simples, suave, a mim, transmite-me classe, à partida considerada pouco festivaleira, não há cá quizombadas, ritmos latinos, folclores e pimbas à mistura. A letra é linda, com (finalmente!) algum conteúdo, com uma mensagem tão simples e universal como o desgosto com um grande amor que acabou e uma das partes suplica pelo regresso da amada, comprometendo-se a dar todo o amor necessário para sustentar a relação. É mesmo isto, e quem ainda não se tinha apercebido disto por favor vá ler a letra como se de poesia se tratasse. Como algumas vezes acontece não é nenhum guia turístico nem relato dos grandiosos feitos históricos portugeses em tempos áureos. O que é que nos fez desacreditar no tema foi a figura de parvo, atadinho e desengonçado do Salvador (mas eu conheço e gosto muito dos parvos atadinhos, têm sempre uma visão inconvencional e alternativa do mundo, mais atinada do que possamos pensar). Ajuda a compor esta figura a roupa de moda já ultrapassada e alguns tamanhos acima, à mãe do Salvador, a responsável pelo figurino apenas deixo o seguinte conselho, minha senhora, volte para a multinacional de onde nunca devia ter saído, claramente não tem jeitinho nenhum para a costura. Tem ainda aqueles alanques e mexericar de dedos característico dos vilões dos filmes da Disney quando estão a magicar alguma. Toda a estranheza da coisa nos fez querer espetar um garfo nos olhos. E enquanto nos focamos nestas distrações para retirar matéria-prima para as piadinhas maldosas e sarcásticas poucos foram os que se mantiveram focados e não se deixaram enganar. Eu estranhei e muito ao ver aquela atuação.

 

O Salvador não ganhou o Festival pela vontade generalizada dos portugueses, foi garças, como agora verificámos e mesmo custando muito a alguns temos de admitir, à vital mudança do sistema de votação, que incorpora a votação de um júri com membros do showbiz. Foi este pequeno grupo de pessoas que mudou o nosso destino, contrariando o histórico de representantes vencedores com prestações desastrosas e pindéricas na Eurovisão. Desde o início, antes do Salvador ganhar, ainda durante as semi-finais o público contestou todo o evento. Os portugueses não tinham poder nenhum na escolha do vencedor, o júri desrespeitou e contrariou toda a nação (benditos deles agora), choveram criticas aos membros do júri e à estação pública, é sempre a mesma coisa, a história iria repetir-se, já nem valia a pena esperar mais para ver o desenrolar da coisa, e todo o blá blá blá de sempre.

 

Receção intimidante

 

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Hoje saí de casa com a mesma tranquilidade de quase todos os dias, de quem está a horas, aliviada por não chover. Chego à Praça da República e vejo agentes da polícia, de ambos os lados da estrada, entre eles dois metros de distância, trânsito cortado. Pensei que aquele podia ser parte do trajeto de uma manifestação. Senti-me quase como se estivesse a cometer um crime ao atravessar na passadeira com o sinal dos peões vermelho, felizmente nenhum dos muitos agentes se deu ao trabalho de me prender. No último degrau das Monumentais até prendi a respiração durante um segundo, mais e mais polícias, canhões apontados diretamente a mim, grupos de militares de postura rija e hirta, agentes das forças de intervenção armados até aos dentes. Foi quando me me lembrei do porquê de tanto aparato, começou hoje em Coimbra a visita oficial de dois dias do presidente grego. Fiz o trajeto até ao meu departamento acompanhada pelo único som que pairava no ar, o das minhas botas a bater no asfalto (esta deve ser muito provavelmente uma das sensações finais dos condenados à morte).

 

A meio da manhã começou a receção com honras de estado, a banda toca, desfilam dezenas de cavalos com exuberantes cavaleiros a preceder a frota automóvel topo de gama, ao longe mas ainda discernível vi o carro do Marcelo, pouco tempo depois o som dos canhões ecoa no ar. Durou tudo muito pouco tempo, foi bem maior o aparato. Acho que a cidade nunca se viu no meio de tanto protocolo presidencial. Eu safei-me, mas para muitos foi uma manhã caótica, o centro histórico estava uma fortaleza, como não estaria o trânsito. Aos estudantes de direito pedia-se os olhos bem abertos e apontados para o chão para não pisarem os presentes deixados pela cavalaria, o único vestígio que restou da calorosa receção.

 

Os incêndios comsomem o país

Sem Título.png(No site fogos.pt podem acompanhar em tempo real a situação dos incêndios em Portugal)

 

Se ainda ontem a situação dos incêndios em Portugal me parecia ligeiramente menos grave do que nos anos anteriores, o meu otimismo foi completamente arrasado nas horas seguintes. Inferno é a palavra que descreve o território nacional. Todos os meios estão mobilizados para combater grandes os incêndios, Bombeiros, Proteção Civil, INEM, ... A Madeira luta contra grandes incêndios, ainda há poucas horas a situação voltou a piorar. Foi declarado estado de emergência, do continente já seguiu ajuda, centenas de pessoas foram realojadas, outras tantas hospitalizadas. Espanha já enviou ajuda para o combate às chamas em Viana do Castelo. O Porto é o distrito com mias fogos. Neste distrito, ou pelo menos na minha zona, estão ventos muito fortes, o barulho das folhas nas árvores quase se confunde com a chuva (antes fosse, era bendita esta ajuda dos céus).

 

As imagens satélite do nosso país mostram o cenário negro.

 

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Fico angustiada com as imagens que vão chegando sem nunca ter enfrentado tal realidade de perto. Não há palavras que descrevam o meu apreço e admiração por todos os que tentam salvar Portugal, trabalhando ininterruptamente por mais de 24 horas. Como não há explicação racional para o que vai na cabeça das pessoas que ateiam fogos propositadamente. Porque a vaga de calor não é a causa, só a cúmplice para o problema. É preciso começar a tomar medidas para tentar descobrir os culpados e sentenciá-los, para mandar uma mensagem clara à sociedade, este tipo de crimes não pode passar impune.

 

Lamento esta ser a realidade do nosso verão, algo a que já estamos habituados.

Esta onda de calor tráz fogo

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Agosto é sempre portador de más notícias, o verão no nosso país é sempre sinónimo de incêndios. Apesar de este ano me parecer que não há tantos destaques no telejornal de incêndios de grandes dimensões, Portugal está a arder. Ainda há pouco mal pus um pé fora de casa senti logo o intenso cheiro a fumo, no horizonte vejo a nuvem escura colorida pelo fumo, pelo chão estavam fagulhas de um qualquer incêndio que não vejo mas sinto a presença próxima. Não imagino como se sentirão as pessoas com as chamas à porta, que ameaçam tudo o que construiram na vida e esta incluída. Se este calor já me faz sofrer mesmo quando estou resguardada em casa, obviamente que penso nos bombeiros, os nossos corajosos heróis, a enfrentar o fogo cara a cara, lutam para salvar o património dos outros e de todos nós, os espaços verdes, as florestas, todas as espécies animais e vegetais. 

 

Campeões europeus ... outra vez ... e outra ...

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Este fim de semana foi o hóquei em patins que elevou o nome do nosso país, 18 anos depois somos novamente campeões europeus. O campeonato decorreu em Oliveira de Azeméis, como de costume numa modalidade que não o futebol, com relativamente pouco alarido, infelizmente Portugal tem destas coisas. Confesso que a maior parte da prestação me passou ao lado. O Presidente da República dará aos hoquistas o igual tratamento dos futebolistas, também serão condecorados, à semelhança do que tinha acontecido com as atletas medalhadas no europeu de atletismo. Noto esse maior esforço presidencial em trazer igualdade para o desporto nacional, mas ainda falta os portugueses fazerem mais.

 

Este mês os portugueses têm obtido resultados fantásticos no desporto. No atletismo trouxemos para casa seis medalhas, três de ouro, uma de prata e duas de bronze, na melhor participação portuguesa de sempre. Seguiu-se a celebração da conquista do título futebolístico a que nem os ermitas escaparam. Teresa Bonvalot é campeã europeia de surf na categoria júnior. E ainda estamos na corrida para outro título, a seleção portuguesa de futebol de sub-19 vai defrontar a França (aqui também, que sina a nossa) nas meias-finais. Fora outras conquistas este ano, como o título europeu em futebol de praia e em sub-17, entre tantas outras que nem consigo nomear. Europa faz-nos um favor, poupa o nosso tempo e o teu e desiste logo, dá-nos o título porque este ano é nosso para limpar tudo.

 

Muito mais que um capitão

Não é coincidência

 

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A grande estrela da nossa seleção é Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo, obviamente representa uma ameaça para quem quer que lhe apareça pela frente. Se num encontrão mágico ele sai lesionado que ninguém me convença que foi por puro acaso, uma entrada tão forte logo aos oito minutos de jogo foi logo para deitar o capitão por terra. Vergonhoso foi não ter sequer consequências para a França. Mas Portugal não cai sem dar luta, não desiste fácil e Ronaldo levantou-se, e tentou lutar por duas vezes mas não conseguiu, foi substituído pouco tempo depois. Aquela traça que pousou na cara de Ronaldo foi a metáfora do beijo de uma nação, um toque de conto de fadas quando maus presságios se aproximavam. Enquanto ele era transportado de maca para fora do campo, em lágrimas de dor, mas principalmente tristeza e desilusão por não ter feito mais por nós no momento mais importante para o futebol português, tinha onze milhões de portugueses com o coração apertado por ele. Foi o impulso que a equipa precisava para dar tudo de si, em campo ficaram os que jogariam pelo país, pela pátria, pelos portugueses e pelo seu capitão. Provamos a todos que Portugal tem Ronaldo, mas não é só ele que faz as nossas vitórias, a nossa seleção é uma equipa. Não chegou ter tirado o nosso número um da frente, estavam lá onze milhões. Se é vergonhoso uma seleção nojenta que não joga nada chegar à final, pior ainda é perder contra ela quando de crista no ar se tinha a vitória como certa. A nação valente fez história e comeu o galo.

 

Ronaldo foi impedido de continuar nas quatro linhas mas continuou a ser decisivo fora das quatro linhas, foi um treinador adjunto. Nos momentos finais, mesmo lesionado não parou quieto, fez tudo o que pode e mais não lhe pode ser exigido.

 

 

 

Ronaldo disse que este era o titulo que lhe faltava mais para o país do que para ele. Quem critica a centralidade e destaque dado a Cristiano nas celebrações, por ter levantado a taça,  por ter recebido créditos tendo jogado menos de meia hora esquece-se que um capitão não está só em campo, é quem incentiva, motiva, encoraja, guia, fortalece, luta. Vai ficar na memória o momento em que Ronaldo chamou Moutinho para bater o penálti, que ele tanto receava, isto é de capitão. Para nós ficou o mote, já é certamente o meu.

 

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mas a verdade é que SOMOS CAMPEÕES EUROPEUS (ainda não acredito).

Portugal contra o mundo

 

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Este ano foi a maior prova de que até ao lavar dos cestos é vindima. Não sou muito de torcer pelo meu clube, mas quando é a seleção em campo eu não sou eu, mal controlo os nervos e emoções. Eu estava a ver a coisa tão mal parada nos primeiros jogos que me quis abster de fazer grandes comentários, preferi fazê-lo no final da participação da seleção, só que estava longe de imaginar que o final só seria agora.

 

Logo desde o início, o europeu obriga a que o futebol seja rei, os súbditos portugueses decoram as varandas e janelas com bandeiras e ostentam cachecóis na parte traseira dos carros. Criam-se 638 músicas de apoio, fazem-se anúncios televisivos de componente futebolística (o Ronaldo até participa em metade deles), todos os canais têm programas de análise desportiva e fazem-se especiais a acompanhar a seleção. Tudo é notícia, desde o cabeleireiro que fez o penteado do Nani, ao supermercado onde são comprados os alimentos para confecionar as refeições dos jogadores. A não esquecer é claro do incidente do microfone e do directo das buscas e resgate.

 

O último jogo de preparação de Portugal foi frente à Estónia, uma festança 7-0, os portugueses ficaram cheios de gana. Nos jogos amigáveis Portugal é um leão, nos a valer é um gatinho. A Islândia deveria ter sido um adversário fácil, classificaram-se este ano pela primeira vez para um europeu. Estávamos tão enganados, a entrada não foi com o pé direito. Os jogadores também devem ser fãs de Game of Thrones, é a única explicação, só podem ter ficado intimidados com as ameaças do Montanha. Os trezentos mil habitantes chegaram para baixar a crista aos dez milhões de galos. Contra a Áustria o jogo foi um aborrecimento, com a Hungria um desespero, foi o jogo taco-a-taco, a Hungria marca e tem vantagem, Portugal corre atrás e iguala. Alternamos três vezes entre a desilusão e a euforia, estivemos três vezes fora da competição mas fizemos sempre o caminho de volta. A cumplicidade é tanta até houve a troca de um bilhete entre o selecionador e Cristiano. Passada a fase de grupos, ainda sem vitórias, tornamo-nos os "empatugas", aos poucos fomos alcançando o cada vez mais improvável. Os penáltis no jogo contra a Polónia deixaram-me numa pilha de nervos, foi quando mais acreditei que íamos arrumar as chuteiras.

 

Como por milagre chegamos á final. Os profetas da desgraça já anteviam uma repetição do Euro 2004. E não é que tinham razão, nesse ano a equipa da casa teve a taça roubada e ontem os franceses tiveram o mesmo destino, para os portugueses quebrou-se a maldição. Ninguém apostava em nós nem a feijões, o mundo espantou-se com a nossa presença na final, já davam o título como certo para França. Ao contrário de todos, Fernando Santos sempre acreditou, não era delírio, era a convicção de que seria possível cumprir um sonho. Disse que só vinha para casa hoje e seria recebido em festa, cumpriu. Mais do que um excelente profissional demonstrou ser um líder espiritual e motivacional para a equipa. Com humildade fomos sempre fintando as criticas a que sempre fomos sujeitos, e usamo-as como escada para subir até à vitória.

 

Somos a seleção à rasca, representa bem o espírito do português, faz tudo em cima do joelho e sem margem de manobra. Como veio sendo hábito, excepto uma vez, os 90 não nos chegaram, o golo veio aos 109 minutos pelos pés do improvável e subestimado Éder. Houve mesmo um atentado em campo #PrayforParis, a bomba rebentou na baliza dos franceses, não foi um golo de sorte, mijadinho, foi um golaço. Que digam que Portugal não joga nada e não merece o titulo, não interessa, dos merecedores não reza a história, esta escreve-se pelos vencidos e vencedores. E o que fica é que Portugal venceu no dia 10 de Julho de 2016 o seu primeiro título de campeão europeu. É essa a mensagem dos dégueelasses (nojentos) ao mundo, ainda não receberam a carta.

 

 

E os franceses...

 

nem acreditam na derrota, já tinham tudo preparado para a celebração. Este autocarro foi apanhado nas ruas pouco movimentadas de Paris ainda antes do jogo. Deixem lá ainda o podem usar daqui a 12 anos, é só mudar a pintura. É para aprenderem a nunca cantarem vitória antes do tempo, que pode sempre haver prolongamento.

 

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Hoje a derrota estampa todos os jornais.

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Como tinha acontecido sempre a Torre Eiffel tem ostentado as cores da bandeira de equipa vencedora. Em vez disso, ontem, foi iluminada com as cores de França por uns cinco minutos e depois ficou totalmente apagada, deduzo que pelo luto da seleção. Mais tarde vi notícias que as cores da bandeira lusa tinham sido cobrido o gigante de ferro, mas não, eram falsas. Para quê indignarmo-nos se também temos uma torre, esta que é só nossa.

 

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O regozijo dos Portugueses

 

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Um candidato com muito Tino

Só ontem tive oportunidade de acabar de ver o debate televisivo com os candidatos presidenciais. O pouco que tinha visto em directo não me gracejou com a participação do Tino. Eu vivo muito perto de Penafiel, o concelho que alberga a freguesia de Rans na qual este singular português se estreou na politiquice. Dada tão pouca quilometragem entre nós sei muito bem quem é esta figura. É o político que está habituado a conviver com (pseudo) celebridades, já aprendeu muito com as mesmas. Já participou na Quinta das celebridades (quando esta ainda era decente e com probabilidades quase nulas de ao fim de um dia sair de lá com uma DST) e no Big Brother e é por isso que sempre que volta à televisão dá show. Veja-se o que se passou no debate, Tino foi o candidato mais aplaudido.

Para ele há muita abstenção porque os emigrantes portugueses que "tiveram de basar"não têm acesso ao voto. O jornalista ainda pergunta se não será porque há quem "viva longe da realidade política" mas os quilómetros para o Tino não são nada, ele foi até o povo, até nos confins do mundo ele será presidente de todos os portugueses, incluindo emigrantes. Agora será que o Tino com a sua política cativa quem cá está mas em matéria de eleições tanto faz com se fez. O problema é não haver quem atenda o telefone, o candidato não está na vanguarda da tecnologia, se não saberia que já dá para deixar mensagens em voicemail para ouvir em alturas mais convenientes. Com toda a razão o Tino acha que está a ser discriminado, numa metáfora futebolística diz estar a jogar em "campo pelado", (mesmo), é que ninguém lhe passava a bola. Ele não precisava de muito tempo porque não estava lá para fazer "intrigalhadas" como todos os outros. O Tino é que sabe o que é política, não é cá andar às turras uns com os outros, é tentar fazer o que se acredita ser melhor para Portugal. Enquanto os restantes candidatos se picavam ele não estava nem aí e fazia os seus bonequinhos, porque ele não é só na arte de governar que tem talento. Depois de uma prestação brilhante em que ganhou o voto de muitos portugueses com certeza também mostra os seus talentos de conquistador implacável. Numa arrojada manobra e elogios a Marisa Matias agora tratam-se por "tu". É disto que o país precisa, um homem activo em todas as frentes.

 

 

 

E desde o início apostava eu que ele não ficaria em último e as sondagem realizadas hoje comprovam as minhas predições.

 

 

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