Bêbada de sono, ou será da falta dele?
Este blog tem estado negligenciado há algum tempo. Tenho uma nova rotina, a gestão das tarefas não começa por ser logo a melhor e demora sempre algum tempo a encaixar as roldanas todas, este espaço foi a peça que ficou de fora pelo funcionamento das restantes. As últimas semanas têm sido realmente exaustivas. Entre estudar aulas em português e completar com a bibliografia recomendada em inglês o meu cérebro entrou em curto circuito. Achei que seria bom manter-me afastada até deixar de precisar do Google para saber como se escreve "emissão".
Cheguei de rastos até ao fim-de-semana. A babar em cima do portátil na noite de sexta, já sem distinguir sonho e realidade entre uma piscadela e outra. Não deu para aguentar, quis fazer uma sesta. Há uns anos achava que isto era um desperdício de tempo, uma impossibilidade para mim dormir a meio da tarde ou noutra altura do dia por breves momentos só porque sim. Agora digo, na universidade é o salvador da saúde mental, 20 minutinhos chegam para me pôr nos trinques e sem moleza ao acordar. Pronto era só mesmo estes minutinhos que queria dormir, como nestes casos costumo ignorar o despertador do telemóvel e voltar a dormir pedi à minha mãe que me acordasse à hora marcada. Já devia saber que a minha mãe é muito incompetente neste trabalho quando me vê com olhos de asiáticos. Foi despertada duas horas depois, duas horas! Estava com um grogue de sono, num sonho meio lúcido a delirar.