A minha mãe é a melhor do mundo
Quem nunca teve reminiscências da infância sob a forma de desejo de comer alguma coisa? A mim, nos últimos tempos, tem-me apetecido um ovo kinder. O tanto que eu gosto daquele chocolate, por mim podiam fazer uma versão para adultos "o ovo da nossa infância" e descartar o boneco, fazendo um ovo maciço ou recheado. Ontem quando cheguei ao quarto, já para dormir, qual não foi o meu espanto quando me deparei com a presença de um ovo kinder sob a almofada. Foi uma surpresa mesmo inesperada, primeiro porque eu tenho um faro para descobrir as guloseimas ocultas nesta casa e depois porque a minha mãe não faz surpresas destas em lugares tão pouco convencionais. A felicidade durou o tempo de constatar que não o podia comer aquela hora. Tinha acabado de tratar da higiene oral nem costumo comer duas horas antes de ir para a cama, porque depois o processo de digestão abranda e depois é me muito difícil adormecer de barriga cheia. Tive de esperar por hoje para me deliciar com a casquinha de chocolate.
De brinde veio uma motinha que quando se lá lanço à roda traseira e se larga ela anda sozinha (já em criança tive um pato com rodinhas com o mesmo mecanismo). Ainda andei a brincar um bocadinho com a miniatura, a ver a maior distância que conseguia percorrer.