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Saidinha da casca

O blog pessoal de uma aprendiz da vida. Espaço de partilha de devaneios, teorias sensacionalistas, gostos, ideias, curiosidades e opiniões pertinentes sobre tudo, nada e mais um pouco.

Saidinha da casca

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A minha mãe é a melhor do mundo

Quem nunca teve reminiscências da infância sob a forma de desejo de comer alguma coisa? A mim, nos últimos tempos, tem-me apetecido um ovo kinder. O tanto que eu gosto daquele chocolate, por mim podiam fazer uma versão para adultos "o ovo da nossa infância" e descartar o boneco, fazendo um ovo maciço ou recheado. Ontem quando cheguei ao quarto, já para dormir, qual não foi o meu espanto quando me deparei com a presença de um ovo kinder sob a almofada. Foi uma surpresa mesmo inesperada, primeiro porque eu tenho um faro para descobrir as guloseimas ocultas nesta casa e depois porque a minha mãe não faz surpresas destas em lugares tão pouco convencionais. A felicidade durou o tempo de constatar que não o podia comer aquela hora. Tinha acabado de tratar da higiene oral nem costumo comer duas horas antes de ir para a cama, porque depois o processo de digestão abranda e depois é me muito difícil adormecer de barriga cheia. Tive de esperar por hoje para me deliciar com a casquinha de chocolate.

 

 

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De brinde veio uma motinha que quando se lá lanço à roda traseira e se larga ela anda sozinha (já em criança tive um pato com rodinhas com o mesmo mecanismo). Ainda andei a brincar um bocadinho com a miniatura, a ver a maior distância que conseguia percorrer. 

 

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Doce surpresa

Em criança todos os anos passava férias em Aveiro, tinha lá família que nos alugava uma casa. Já não vou lá há anos, mas as lembranças estão muito presentes, a praia da Barra continua a ser a minha preferida. E o que eu mais gostava de comer na praia era a bolacha americana, fina, estaladiça, doce, é tão bom. Dá de vinte a zero à língua da sogra que se vende em algumas praias.

Ontem tive uma conversa muito interessante com a minha mãe.

 

M: Sabes que amanhã vou a Aveiro.

Eu: Humm.

(passados 5 minutos de silêncio)

M: Não sei se te vou poder trazer a bolacha  americana, é melhor não contares com isso.

(desato a rir à gargalhada)

Eu: Será que eu sou assim tão transparente? Como é que sabias que era exactamente isso que te ia pedir pra trazeres.

M: Porque estás sempre a falar nisso (por acaso, ultimamente não). Mas posso não trazer, não estejas à espera.

Eu: Está bem mas se trouxeres, trás duas sacas.

M: Duas?!

Eu: Sim, duas.

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Eu: E porque é que se só trouxeste uma saca eu tinha-te pedido duas.

M: Porque cada saca trás quatro, ninguém quer é só pra ti, não te chega.

Eu: Não, que tem quatro sei eu, mas queria na mesma mais.

 

Mas pronto, pelo menos não fiquei a aguar, por uns tempos estou calada. Agora tão depressa e inesperadamente como veio, já foi.

 

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